Recife, 30 de Janeiro de 2014
No que concerne às demandas atuais do nosso curso, talvez não tenhamos em sua totalidade a compreensão da realidade em que ele se encontra, assim como todas as dificuldades que ao longo de nossa gestão certamente encontraremos. Não nos faltará determinação para supera-las, foi por elas que nós (ao todo treze) da Chapa: Uma História Possível invocamos o desafio. Ao acreditarmos que somos agentes ativos de nossa História, pensamos ser unicamente possível a verdadeira mudança através do conhecimento e enfrentamento dessa realidade. Para os inconformados, como já considerou Galeano, trata-se de uma condição elementar o conhecimento dessa realidade para uma alteração do status quo seja de fato, possível. Assumimos essa responsabilidade. Não é por acaso que em seu primeiro parágrafo, o Estatuto do Diretório Acadêmico Manuel Correia de Andrade declara que toda ação efetuada proverá do poder a nós delegados pelos estudantes e em seu nome será exercido. Também não é por acaso que em seu artigo segundo nos coloca como finalidade congregar e representar os estudantes do Curso de Licenciatura em História da UFRPE, promovendo a sua união em torno da solução de seus problemas, defender os interesses gerais dos seus estudantes, lutar por uma melhor estrutura acadêmica, lutar pelo livre acesso a educação, laica, de qualidade com compromisso social, lutar por uma universidade independente com igualdade entre os pares da comunidade, assim como lutar pela efetivação do tripé ensino, pesquisa e extensão. Essa luta é de todos nós que sofremos cotidianamente com os problemas em nossa universidade. Não estamos lá por acaso, também não sairemos de lá por acaso. São nossas pautas, e deve ser a mesma para todos aqueles que compõem o corpo desse Curso. A tomada de consciência de que não será um indivíduo ou um conjunto de indivíduos apartados da sua condição de sujeito coletivo que conquistará as melhorias que nosso Curso tanto precisa. É fundamental o autorreconhecimento de que estamos na mesma categoria e que nossos interesses em uma formação digna são os mesmos. É preciso acreditar que organizados poderemos superar muitos dos problemas do Curso de Licenciatura em História da UFRPE. Não podemos nos contentar em ser reserva de mercado classista. Precisamos melhor edificar o nosso curso para que as políticas públicas afirmativas de inserção e permanência das diversas minorias históricas e desprivilegiadas sejam garantidas.
Essa carta é um agradecimento, mas não esqueçamos, é também uma convocatória.
A atual gestão do Diretório Acadêmico Manuel Correia de Andrade, do CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA, se coloca como instrumento dos estudantes. Estaremos sempre à disposição. Em coletivo podemos mais, a universidade é pública, e ela é nossa.
Essa carta é um agradecimento, mas não esqueçamos, é também uma convocatória.
A atual gestão do Diretório Acadêmico Manuel Correia de Andrade, do CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA, se coloca como instrumento dos estudantes. Estaremos sempre à disposição. Em coletivo podemos mais, a universidade é pública, e ela é nossa.
“A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois
passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu
caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para
que eu não deixe de caminhar.”
-Eduardo Galeano
passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu
caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para
que eu não deixe de caminhar.”
-Eduardo Galeano
Assinaram essa carta:
Rafael Ouriques, Karina Senzanfine, Alessandro Antonio, Pedro Gomes,
Matheus Moraes, Marcos Freitas, Jéssica Lima, Sílvio Cadena, Priscyla Leal,
Giordano Bruno, Samara Mariano, Amadeus Johnson, Diogo Xavier.
Rafael Ouriques, Karina Senzanfine, Alessandro Antonio, Pedro Gomes,
Matheus Moraes, Marcos Freitas, Jéssica Lima, Sílvio Cadena, Priscyla Leal,
Giordano Bruno, Samara Mariano, Amadeus Johnson, Diogo Xavier.